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domingo, 5 de dezembro de 2010

Pê, de "pato".

Procedia com seu plano. Programara a viagem ao Reino do Sul do Arizona, sem saber muito o que ali lhe aguardaria. Precisava de um ajudante, um companheiro, um ouvinte que entendesse o que ocorria naquele coração enquanto corriam as pernas. Percorreu todos os cantos da pequena vila, até encontrar, em domínio de um andarilho, cartas mágicas. Pensou e decidiu comprá-las. Por trás de cada carta, haviam sinais de luz, que, segundo rezava alguma lenda, diriam, dia após dia, o que deveria ser feito. Por hora achou conveniente seguir sozinho, já que  a despesa com outro viajante se tornaria demasiado cara agora depois de ter gastado parte do ouro que tinha com o jogo de ases e valetes. Parecia um bom negócio. Príncipe de respeito ficava mesmo melhor sozinho nas telas que contavam sua glórias.
Prontamente preparou o potro e partiu sem pajem ao pretendido paço pensando pesar pouco ser par da perfeição.

(continua)